Projeto “GARRAFA PET: MUDANDO VIDAS”

Introdução:

Os problemas gerados pelo desenfreado consumo de garrafas PET’s, vem se tornando cada vez mais ameaçadores ao planeta Terra. Segundo dados da Associação Brasileira da indústria do Pet (ABIPET), em 2016 o Brasil consumiu 514.000 toneladas de resina Pet, sendo que apenas 59% são recicladas ou reutilizadas. Cenário bem diferente com as latas de alumínios, que são recicladas 98,4%. Visando tentar mudar esse cenário na comunidade onde estamos inseridos, implementamos o projeto “Garrafa Pet: Mudando Vidas”, que inicialmente atingirá a comunidade escolar, mas que num futuro próximo alcançará toda a comunidade onde a escola está inserida.

Em 1941, dois químicos britânicos, Whinfield e Dickson, desenvolveram um polímero termoplástico formado pela reação entre o ácido tereflático e o etileno glicol. Esse polímero possuía propriedades termoplásticas, isto é, poderia ser processado diversas vezes pelo mesmo ou por outro processo de transformação. No aquecimento, por exemplo, quando aquecidos à temperatura adequada, esses plásticos amolecem, fundem e podem ser novamente moldados.

A resina de PET é derretida para criar uma forma similar a de um tubo de ensaio que foi projetado com a capacidade de assumir qualquer formato ou espessura. A boca do gargalo já está presente em sua forma final e recebe uma tampa no final do processo de produção. Então chamamos a PET nesse primeiro formato de preforma.

Em seguida a preforma é aquecida em um forno a uma temperatura de cerca de 100°C. O aquecimento amolece a preforma para que fique elástica, permitindo que seja esticada e soprada para adquirir o molde. Todo esse processo é feito numa máquina chamada sopradora, que existe em uma série de modelos, a fim de se adequar a necessidades especiais, como processo e taxa de produção. Assim que a garrafa é soprada, ela deve ser resfriada imediatamente para manter a sua forma. A imagem abaixo resume bem o que foi explicado à pouco:

Depois, a garrafa recém criada é enchida com alguma bebida, dependendo do ramo de aplicação a qual pertence. Feito o envase, ela é imediatamente tampada. O sopro, enchimento e fechamento muitas vezes são combinados em um único sistema integrado.
Passados esses processos, a garrafa é rotulada com a marca da empresa, empacotada e paletizada a fim de ser armazenada para posterior distribuição no mercado.

Analisando o uso do Pet sobre aspectos econômicos, ele é muito interessante tanto para quem produz quanto para quem o consome. Porém, do ponto vista ambiental, a sua grande resistência à biodegradação, o torna uma dos principais vilões do meio ambiente.
A construção de móveis, como o puff, servirá tanto para a revitalização da biblioteca, como também uma fonte de renda para os alunos e posteriormente para a comunidade que participará das oficinas. Os puff’s produzidos em garrafa Pet são tão quanto e até mais confortáveis e resistentes que os móveis produzidos a partir de outros recursos naturais. Segundo testes realizados pelo Instituto Nacional de Tecnologia (INT), os moveis construídos com garrafas Pet, possuem resistência semelhante a móveis construídos em madeiras (SILVA et. Al, 2003).

Também foram produzidos objetos que serão utilizados no ambiente escolar, como jogos didáticos, vasos para hortaliças (que diminuirá os gastos na merenda escolar com a compra dos mesmos), vassouras e outros objetos. A participação direta dos alunos na produção destes objetos os mostrou a importância da reutilização desses objetos, além de tornar a conscientização ambiental mais significativa para eles.

                                            

                                         

                                         

                                         

                                          

                 

                                                               

                                             
       Equipe : Professoras Andrea Mércia e Livia Borgo
                     Alunos : Ibsen, Helen, Maiara e Richard